A interação entre o Direito e a Medicina suscita o enfrentamento de problemas teóricos e práticos atinentes a questões existenciais e à saúde. A construção de conhecimentos que pertencem às duas áreas demanda o aprofundamento investigativo e cuidadoso que revele um diálogo interdisciplinar, capaz de sustentar um resultado adequado. A proposta desse segundo volume de livro tem como núcleo temático a relação médico-paciente e as discussões em torno da matéria em interlocução com as vulnerabilidades, as novas tecnologias e as questões emergentes. Os dilemas abordados na obra enfrentam a relação médico-paciente sob múltiplos prismas, permitindo ampla reflexão por profissionais do Direito e da Medicina.
A obra aborda a autonomia para morrer nas legislações e no âmbito das decisões judiciais. O autores trabalham, também, situações jurídicas que perpassam o exercício da autonomia para morrer por pessoas com plena possibilidade de autodeterminação; por pessoas com autodeterminação reduzida; e o exercício dessa autonomia em crianças e adolescentes sem autodeterminação. Casos concretos são analisados a fundo como forma de convidar o/a leitor (a) a acompanhar esse debate que, no Brasil, ainda é incipiente, mas que não tardará a ser debatido no âmbito do Supremo Tribunal Federal e/ou do Congresso Nacional.
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