A obra investiga a metalinguagem como linguagem processual, com base na Teoria Processual Neoinstitucionalista de Rosemiro Pereira Leal. Parte da concepção semântica da verdade de Tarski e do racionalismo crítico de Popper, criticando a dogmática jurídica tradicional. Analisa o direito de ampla defesa e sua dicotomia em defesa técnica e autodefesa, bem como a tese de possibilidade de a autodefesa ser exercida como defesa técnica. Conclui que a argumentatividade metalinguística se realize no devir processual é imprescindível a formação do acervo teórico para que a metalinguagem seja desenvolvida no devir processual, exaurindo a ampla defesa por meio do contraditório e com igualdade temporal, sendo, necessário a composição da defesa técnica por advogado ou defensor público.
André Gonçalves Teixeira – Doutorando em Direito pela PUCRS. Mestre em Direito pela PUC-Minas. Pós-graduado em Ciências Penais e em Ciências Criminais com os Contributos da Psicanálise ambos pela PUC-Minas. Professor universitário. Advogado Criminalista.
SUMÁRIO
PREFÁCIO………………………………………………………………………………………xi
APRESENTAÇÃO…………………………………………………………………………….xv
1 INTRODUÇÃO………………………………………………………………………………1
2 A CONCEPÇÃO SEMÂNTICA DA VERDADE E A METALINGUAGEM …7
2.1 A concepção semântica da verdade……………………………………………….12
2.1.1 Condições para a adequação material da definição de verdade ……..14
2.1.2 Correção formal para definição de verdade…………………………………..16
3 A METALINGUAGEM PELO RACIONALISMO CRÍTICO……………………..19
3.1 Popper’s Legend………………………………………………………………………….20
3.2 A influência de Tarski em Popper……………………………………………………30
3.3 As funções da linguagem e construção da metalinguagem no racionalismo crítico………………………………………………………………………………………………38
4 A METALINGUAGEM NA TEORIA PROCESSUAL NEOINSTITUCIONALISTA
DO DIREITO…………………………………………………………………………………….47
4.1 O método popperiano aplicado ao direito………………………………………..50
4.2 A intradiscursividade do sistema…………………………………………………….52
4.3 A formação da metalinguagem como linguagem processual a partir
do nível pré-instituinte do direito………………………………………………. ………..58
5 A ANALOGIA COMO METALINGUAGEM DA DOGMÁTICA………………….65
5.1 A analogia como instrumento dogmático………………………………………….71
5.2 A analogia como instrumento no (do) direito dogmático……………………..80
6 A DEFESA NO PROCESSO PENAL DOGMÁTICO……………………………..89
6.1 A defesa nas teorias (ideologias) do processo………………………………….105
6.1.1 A defesa nas teorias do processo como relação jurídica clássicas……107
6.1.2 A defesa na teoria do processo como relação jurídica de Couture……114
6.1.3 A defesa na teoria do processo como situação jurídica de Goldschmidt..116
6.1.4 A defesa na teoria instrumentalista do processo…………………………….119
6.1.5 A defesa na teoria estruturalista do processo…………………………………122
6.1.6 A ampla defesa no modelo constitucional de processo …………………..125
6.2 A ampla defesa no processo penal dogmático………………………………….127
6.2.1 Ampla argumentação…………………………………………………………………128
6.2.2 Defesa técnica………………………………………………………………………….130
6.2.3 Defesa pessoal ou autodefesa……………………………………………………132
6.2.4 Autodefesa como defesa técnica…………………………………………………133
6.3 A inexistência de democraticidade na ampla defesa dogmática………….137
7 A METALINGUAGEM COMO LINGUAGEM PROCESSUAL DA
DEFESA………………………………………………………………………………………….143
7.1 A defesa técnica a partir da epistemologia quadripartite……………………148
7.2 A metalinguagem como linguagem necessária para o exaurimento da defesa…153
7.3 A impossibilidade de autodefesa pela linguagem ordinária………………..155
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS……………………………………………………………..159
REFERÊNCIAS…………………………………………………………………………………165
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