A presente obra destinada às estudantes e aos estudantes, mas também às professoras e aos professores, especialmente de Ciências do Estado e de Direito, sobretudo para aquelas e aqueles que se iniciam, seja em seus estudos, seja na docência desta disciplina. É fruto da experiência do autor nos seus mais de vinte anos dedicados a lecionar Teoria da Constituição na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais. Abordam: temas como: o Estatuto científico da Teoria da Constituição; paradigmas jurídico-constitucionais e história do constitucionalismo; a Constituição entre o Direito e a Política; Validade versus Correção; Dworkin: de que maneira o Direito se Assemelha à literatura?; e, devido processo legislativo e controle jurisdicional de constitucionalidade no Brasil. nesta nova edição, foi revista e ampliada com o acréscimo de um capítulo que trata da Teoria da Interpretação Jurídica como Teoria Discursiva da Argumentação Jurídica de Aplicação no Paradigma Procedimental do Estado Democrático de Direito.
Marcelo Andrade Cattoni de Oliveira – Professor Titular de Direito Constitucional da Faculdade de Direito da UFMG. Bolsista de Produtividade do CNPq (1D). Mestre e Doutor em Direito (UFMG). Pós-Doutorado com bolsa CAPES em Teoria do Direito (Università degli Studi di Roma TRE).
SUMÁRIO
NOTA DO AUTOR À QUINTA EDIÇÃO……………………………………………..xv
CAPÍTULO 1
Estatuto Científico da Teoria da Constituição……………………………………..1
1 – Origens da Teoria da Constituição………………………………………………1
2 – Campo problemático da Teoria da Constituição……………………………25
3 – Teoria da Constituição e virada linguística……………………………………33
4 – Perspectivas da Teoria da Constituição……………………………………….37
5 – Considerações finais…………………………………………………………………50
Referências bibliográficas……………………………………………………………….50
Excurso – Da Filosofia Moral à Filosofia do Direito no marco da
Teoria do Discurso, de Jürgen Habermas………………………………………….65
1 – A Filosofia como “lugar-tenente e como intérprete”………………………..65
2 – A Ética do Discurso como Filosofia Prática Pós-Metafísica:
do uso pragmático, ético e moral da racionalidade prática
linguisticamente concebida………………………………………………………………65
3 – Da Filosofia Moral à Filosofia do Direito………………………………………..66
4 – Notas programáticas para uma justificação pós-metafísica da
Filosofia do Direito como Filosofia do Direito Constitucional………………….68
Referências bibliográficas…………………………………………………………………71
CAPÍTULO 2
Paradigmas Jurídico-Constitucionais e História do Constitucionalismo…..73
1 – Introdução…………………………………………………………………………………73
2 – O conceito moderno de Direito e suas qualidades formais……………….75
3 – A relação complementar entre direito positivo e moral autônoma………76
4 – Sobre a mediação entre soberania popular e direitos humanos………..78
5 – A relação entre autonomia pública e autonomia privada…………………..80
6 – O exemplo das políticas feministas de equiparação…………………………88
Referências bibliográficas………………………………………………………………….92
Excurso – Direito e Democracia no Estado Democrático de
Direito: ensaios crítico-reconstrutivos no marco da Teoria Crítica da
Constituição…………………………………………………………………………………….94
1 – A conexão constitutiva entre direito e política na constituição
do Estado Democrático de Direito: um diálogo com Arendt e
com Habermas………………………………………………………………………………..94
2 – A democracia constitucional no Estado Democrático de Direito………..105
Referências bibliográficas………………………………………………………………….112
CAPÍTULO 3
A Constituição entre o Direito e a Política: novas contribuições
para a teoria do poder constituinte e o problema da fundação
moderna da legitimidade……………………………………………………………………119
1 – Introdução………………………………………………………………………………….119
2 – A “constituição” na antiguidade e no medievo………………………………….122
3 – Revolução, poder e autoridade: o problema da perda do
fundamento absoluto do poder político e as soluções distintas
de ambos os lados do Atlântico…………………………………………………………..126
4 – As singularidades da Revolução Americana e seus principais
legados para o Constitucionalismo Moderno…………………………………………137
5 – Distintas leituras da teoria do poder constituinte ao longo dos
dois últimos séculos…………………………………………………………………………..141
6 – Considerações finais…………………………………………………………………….147
Referências bibliográficas…………………………………………………………………..149
Excurso – A “invenção” do conceito moderno de constituição…………………..153
Referências bibliográficas……………………………………………………………………162
CAPÍTULO 4
Para uma Teoria da Interpretação Jurídica como Teoria Discursiva da
Argumentação Jurídica de Aplicação no Paradigma Procedimental do
Estado Democrático de Direito…………………………………………………………….165
1 – Introdução: uma reconstrução constitucionalmente adequada
da interpretação jurídica ao paradigma procedimental do Estado
Democrático de Direito……………………………………………………………………….165
2 – A questão da legitimidade das decisões jurisdicionais……………………….166
3 – Interpretação jurídica: uma disputa de paradigmas…………………………..168
4 – Discursos de justificação vs. discursos de aplicação…………………………175
5 – Discurso de aplicação como argumentação de adequabilidade………….177
6 – Argumentação de adequabilidade (Günther) vs. ponderação
material de comandos otimizáveis (Alexy)…………………………………………….178
7 – O caráter discursivo do processo jurisdicional………………………………….181
8 – Uma crítica à tese do caso especial………………………………………………..182
9 – A importância do modelo constitucional do processo…………………………185
10 – Considerações finais…………………………………………………………………..186
Referências bibliográficas…………………………………………………………………..186
CAPÍTULO 5
Validade versus Correção: a tese kelseniana da interpretação autêntica….189
1 – Introdução…………………………………………………………………………………..189
2 – O Desenvolvimento da tese da interpretação autêntica…………………….190
2.1 – A Primeira Edição da Teoria Pura do Direito (1934)……………………….190
2.2 – A Edição em Língua Francesa de 1953……………………………………….195
2.3 – A Edição de 1960……………………………………………………………………..198
2.4 – Sintetizando as teses de Kelsen…………………………………………………202
3 – A Teoria Pura do Direito em crise…………………………………………………..205
3.1 – O Risco da Incoerência …………………………………………………………….205
3.2 – A Insustentabilidade dos Pressupostos Teóricos……………………………209
Referências bibliográficas…………………………………………………………………..213
CAPÍTULO 6
Dworkin: de que maneira o Direito se assemelha à literatura?…………………215
1 – Introdução……………………………………………………………………………………215
2 – De que maneira o direito se assemelha à literatura? ………………………..219
Referências bibliográficas……………………………………………………………………240
CAPÍTULO 7
Devido Processo Legislativo e Controle Jurisdicional de
Constitucionalidade no Brasil……………………………………………………………….243
Referências bibliográficas……………………………………………………………………277
ANEXO 1…………………………………………………………………………………………..281
ANEXO 2…………………………………………………………………………………………..291
ANEXO 3…………………………………………………………………………………………..303
ANEXO 4…………………………………………………………………………………………..317
ANEXO 5…………………………………………………………………………………………..319
ANEXO 6 ………………………………………………………………………………………….321
ANEXO 7…………………………………………………………………………………………..323
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